Com a crescente preocupação em torno da causa ambiental e a necessidade de reaproveitar insumos, o conceito de logística reversa vem sendo cada vez mais discutido e posto em prática por organizações ao redor do mundo. No caso das baterias, esta discussão torna-se ainda mais relevante por se tratar de resíduos extremamente poluentes. Compostas majoritariamente por chumbo e uma solução de ácido sulfúrico, além de outras ligas metálicas, a destinação apropriada para as baterias inservíveis é de fundamental importância para a preservação do meio ambiente.

Assim, já existem legislações visando regulamentar o descarte responsável desses materiais. A Resolução Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 257, de 1999, é peça fundamental na diminuição dos impactos ambientais destas baterias. Ela disciplina o gerenciamento ambientalmente adequado de baterias esgotadas, no que tange à coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final. Esta resolução visa garantir que os resíduos perigosos das baterias não cheguem a aterros, rios e afluentes, ou incineradores de lixo urbano.

Com isso, fabricantes desenvolveram mecanismos para garantir que as baterias que são postas em operação no mercado, tenham a destinação correta após o fim da vida útil. Porém, para que o processo de logística reversa seja de fato eficiente, é necessário que os consumidores destas baterias estejam engajados nesta causa. Isso pode ser feito ao certificar-se de que as baterias inservíveis estão sendo destinadas para operadores responsáveis, que encaminharão estas baterias para agentes certificados e respeitadores das legislações vigentes.

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