Quando se fala em baterias chumbo-ácidas, existe uma discussão recorrente, qual tecnologia oferece maior desempenho e vida útil em condições severas de trabalho, a de placas tubulares ou placas planas? Visando responder essa pergunta de forma direta e levantar pontos importantes acerca dos aspectos práticos que difere cada uma delas, sem entrar muito em detalhes envolvendo conceitos que podem mais confundir do que esclarecer nosso leitor, falaremos um pouco a respeito da composição destas baterias, e listaremos abaixo os principais impactos que esta escolha pode trazer.

Nos dois casos, as placas negativas são construídas da mesma forma, onde a massa ativa é empastada na grade composta por uma liga metálica. A diferença se dá nas placas positivas, que são as que mais sofrem com os desgastes durante a operação. Quando se dá a reação que transforma energia química em energia elétrica dentro das células, são as placas positivas que recebem os elétrons necessários para armazenar energia e em seguida fazer a transferência de corrente elétrica da bateria para o equipamento. Com isso, a perda de massa ativa nas placas positivas está diretamente relacionada com a perda de autonomia e o fim precoce da vida útil da bateria.

Esta tecnologia consiste em uma série de tubos preenchidos com dióxido de chumbo (PbO2) que se transforma em massa ativa após passar pelo processo de carga de formação. Dentre as principais vantagens, aumenta a superfície externa para absorção desses elétrons devido ao formato cilíndrico dos tubos, oferece uma melhor e mais rápida condução elétrica para a corrente que deixa a bateria e alimenta os equipamentos, e consegue ter uma maior resistência aos inchaços provocados nas placas pela troca de gases que ocorrem durante os ciclos de carga e descarga.

VANTAGENS PLACAS TUBULARES

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