Na hora de se fazer o investimento para adquirir uma nova empilhadeira, muitos ficam em dúvida sobre qual modelo seria o mais adequado para suas necessidades. Neste blog, já existe um artigo que aborda as diferenças entre empilhadeiras elétricas e combustão. Com isso, decidimos realizar uma abordagem direcionada apenas aos modelos elétricos e, para atingir nosso objetivo, é crucial entender um pouco sobre o que cada equipamento tem a oferecer e quais são os pontos fortes e fracos de cada categoria. Empilhadeiras elétricas podem ser divididas em três categorias: patoladas, retráteis ou contrabalançadas. Todas têm seus pontos fortes e fracos e são indicadas para diferentes tipos de operação.

As empilhadeiras patoladas (classe 3) são mais compactas e ideias para espaços apertados, operando em corredores estreitos de aproximadamente 2,3 metros de largura. Normalmente, o operador trabalha em pé no chão, embora existam acessórios para que opere a bordo no equipamento. Por outro lado, têm uma limitação na altura (em torno de 5,5 metros) e na capacidade de carga residual (aproximadamente 500kg a depender do fabricante). Além disso, são uma ótima opção para consumidores que estão iniciando o processo de verticalização na operação, pois tem um custo de aquisição bem mais baixo se comparadas aos outros modelos.

Já as empilhadeiras retráteis (classe 2), apresentam um conjunto de características muito interessantes para gestores de logística. Por serem compactas, se consegue operar em corredores relativamente estreitos (em torno de 2,7 metros) e alcançam alturas de até 12 metros com uma carga residual de aproximadamente 700 kg. São equipamentos muito mais robustos do que as empilhadeiras patoladas e bastante utilizados nas mais severas operações. É certamente o modelo mais encontrado em grandes centros de distribuição pelo custo-benefício que oferecem.

Por fim, as empilhadeiras contrabalançadas (classe 1) se caracterizam pelo contrapeso de ferro na parte traseira. Por dispor da torre na frente da máquina, facilita a movimentação de materiais com grande volume. Além disso, contam com pneus de borracha, o que torna viável a operação em terrenos irregulares (obviamente dentro de um limite). A capacidade de carga varia bastante de acordo com o modelo e precisa de espaço para manobrar, o que é um impedidor em muitas operações. Dito isso, é preciso analisar bem o que se espera do equipamento a ser adquirido e entender bem o que cada um deles pode oferecer. Muitas vezes o equipamento de valor mais elevado e teoricamente melhor pode ser considerado um exagero, e o equipamento mais barato que não irá realizar tudo que se espera um desperdício. Fazer o investimento de acordo com a necessidade real é a chave para se fazer um bom negócio.

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